terça-feira, 30 de novembro de 2010

Deixe que ela descubra o melhor...

Papéis rasgados e picados com brutalidade sobre a cama, a musica estava alta de mais e a cabeça latejava como um tambor.
Ela não era mais tudo aquilo que
queriam que fosse; mas apesar disso não se importava. Ela se libertara da programação de ser perfeita, se libertara do obvio - obviamente - . Não deixara de ter planos, mas a partir dali eram seus planos, e não os de seus pais.
Insana e incoerente, talvez um pouco perplexa com toda aquela situação na qual se encontrava... Naquele exato momento seus planos não eram importantes, alias nem mesmo sua mãe falando do lado de fora do quarto desorganizado desviava sua concentração do nada.
Pausa, ela precisava respirar. Respiração ofegante como a de alguém que precisa desabafar.
Sua unica certeza era o desespero, que não era demonstrado em momento algum. - era uma desesperada controlada, contraditório não?! -
Não queria expor seus sentimentos. Sem sorte... Mas quem precisa de sorte? - Ela precisava.
Outra breve pausa; agora o desapego... Os papéis sobre a cama a incomodavam, mas não o bastante para joga - los no chão. Assim como seus sentimentos, joga - los no chão era o melhor a se fazer não a sua vontade, faltava - lhe forças , sentimentos pesam mais que papéis.
Trágico; ela fechou seus olhos com leveza e decidiu não se martirizar mais.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Minha constante...




Você passou a ser qualquer frase que eu escrevo...
Qualquer música na qual eu canto...
Qualquer e toda poesia que eu leio...
Eu não preciso de você...
Eu simplesmente quero você.
Venha me fazer bem
Sei que tudo pode ir mais além!




A cada vírgula, cada intervalo, a cada pausa de respiração eu podia de fato constatar o quanto sua falta era notória... Muito mais que um simples mal súbito era um ataque de nervos. - Na verdade era ainda pior, nada comparado eu estava de fato precisando de você - Ataque de nervos por saber que ali eu poderia chorar, gritar e até mesmo bater em alguém que de nada iria adiantar... Você não iria estar ali por um ato de vandalismo, eu poderia até mesmo te ligar e me declarar pela milésima vez, más isso também não resolveria, você não está a 18 passos de mim, e nem ao menos 18 metros, são 180 quilómetros que me corroem toda vez que penso em você!
Não sei se entende o que eu sinto, e nem ao menos sei se sou tão marcante em você como é em mim, o fato é que um dia ainda vou poder olhar nos seus olhos e dizer:
"Eu sempre amei você!"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tão longe de mim...


E quando eu o viu pela primeira vez os meus olhos brilharam como cristais... Mas hesitei em dar qualquer esperança ao meu coração - afinal, ele era a pessoa mais linda e estonteante que eu já havia visto em todo a minha existência - e por um segundo eu cheguei a pensar que ele nem ao menos tinha me visto lá... Foi então que ele veio até mim com aquele sorriso encantador e me disse "oi" - as palavras não saiam - e com muito esforço eu retribui dizendo "000i". Ele sorriu de lado e perguntou o meu nome, mas a única coisa que eu conseguia fazer era sorrir e olhar para ele com cara de boba - De fato eu tinha que me controlar - mas uma vez com dificuldade disse o meu nome e ele olhando dentro dos meus olhos disse " Sei que não me perguntou mais o meu é ... ".
E a partir desse momento eu percebi que estava perdidamente apaixonada por um garoto que na verdade eu só sabia o nome...
E passaram - se os dias, e ele se foi, mas as minhas lembranças estavam bem nítidas - eu precisava mais uma vez ouvir aquela voz.
Começamos e trocar e - mails e aquilo tudo foi ficando cada vez mais intenso... Eu já não tinha mais controle sobre mim. Nós conversávamos todas as noites.
Mas a distância impediu com que vivessem esse conto de fadas; ele disse que me amava, e por esse simples fato de me amar nós precisávamos parar de conversar por um tempo...
Em fração de segundos a minha vida desmoronou, e eu cheguei a fechar os olhos e querer morrer...
E todo aquele sonho havia acabado... Mas o que eu podia fazer? Tinha que viver a minha vida, assim como ele fez. Mas confesso que eu pensava nele.
E novamente nos aproximamos... Depois de muito tempo - e eu percebi que o meu amor por ele ainda era o mesmo - E ele disse que tinha de ter sido daquela forma, e eu até compreendi - Eu aprendi a viver sem precisar unica e exclusivamente dele - E ele disse que ainda me amava!
E então eu percebi, que nossos destinos não haviam se cruzado por acaso...

P.s: Não é uma história com final... esse é apenas um novo começo.!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Não leve a mal... ♫♪


Eu não te desejo nenhum mal e nem mesmos que sofra como eu sofri... Você não suportaria; não desejo mais a sua presença, e não quero que sinta falta de mim, pois não posso mais alcançar as suas expectativas.
Pode ser que eu tenha amadurecido depressa, e você não me causa mais nenhum efeito, ou então pode ser que eu tenha conseguido tirar você de mim, ou você tenha se arrancado, sem a mera piedade.

Mas era incrível o efeito que você fazia, era uma forma de êxtase, simplesmente me dominava com o seu sorriso e me fazia sua, mesmo quando eu dizia que não... Mas pra que falar de nós se isso agora se transformou em vocês novamente - pra falar a verdade, NUNCA existiu nós, era só eu que de alguma forma me iludi - não me arrependi, e faria tudo igual, você foi, absolutamente surreal... Foi apenas uma brisa fresca e reconfortante que passa rápido trazendo de volta o clima seco e escaldante.

Não sei se vai chegar a saber de tudo isso, e creio que também não valha a pena que saiba... Até porque você merece sofrer... Não que eu queira, más sim, você merece!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Estaca zeero?


Boca seca, coração vazio, sem nada tão importante a ser documentado... Esta sou eu no momento, nada me abala, nada me atinge.
O coração esfriou mais uma vez, ela volta a o labirinto. Não surpreende as expectativas de ninguém, e valeria a pena tal proeza?
Ela não escreve mais coisas que fazem sentido - será isso um surto psicótico? Mas mesmo que fosse quem se importaria?
Talvez eu tenha que me fingir de louca, chorar desesperadamente e esperar que ele venha a meu encontro e fique comigo por pena! Não não, obrigada... Eu prefiro ser um pássaro solitário; a mendigar carinho e afeto. Defeituosa talvez, mas defeito é apenas o oposto de qualidade, não é assim tão terrível.
Não consigo fazer com que as palavras façam sentido, elas tentam me fazer a pessoa atenciosa que não sou.
Eu não sou legal, as palavras que tentam me fazer assim, e na verdade elas conseguem. Não sou legal, o nome disso é fraqueza e pessoas se aproveitam disso - Programada pra me auto destruir?
Está tudo voltando ao seu lugar... Eu estou saindo de órbita sem me importar, em fim, quem se importa?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Por fora a garota forte


, por dentro a criancinha que chora...
Chega de tentar ser a fortaleza ambulante, esse método até hoje não deu nem um resultado... Vamos chorar mais, nos apaixonar mais, nos permitir mais.
Vamos aceitar que a vida não é colorida, mas que um lápis de cor faz milagres.
Vamos inventar histórias de amor, para esquecer as nossas tristes e dramática histórias sem nem um bom humor.
Vamos mudar de assunto sempre que necessário, vamos dormir tarde e acordar cedo, vamos sorrir para quem nem conhecemos - mas que adoraríamos conhecer - sei lá, vamos reinventar...
Vamos mudar nossos hábitos, chega dessa vidinha monótona e sofrida.
Espera ai, eu sou de carne e osso!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Como num filme... ♫♪


Parecia que eu era espectadora da minha própria cena , era como se eu nos visse lá de cima.
Como se fosse um filme de romance daqueles que o casal fica um grande tempo de baixo de uma chuva demolidora.
E ali estava eu nos observando... Era noite, início de novembro e um importante detalhe chovia muito.
E a unica coisa que eu conseguia fazer era olhar para ele, como uma criança boba e apaixonada, nem um pouco maquiada eu estava, mas acho que ele não se importava, ele parado na minha frente lindo e reluzente como um anjo, com aquele olhar que me fascina e aquele sorriso completamente perturbador.
Estávamos lá dividindo um pequeno guarda-chuva azul que chovia por dentro; más estávamos juntos e isso era o que importava. E aquelas exatas uma hora e dois minutos pareciam mais cinco minutos, o tempo nunca havia passado tão depressa.
E ele me fazia rir, me fazia bem, me fazia feliz como a muito tempo eu não me sentira.
E em um momento silencioso ele me abraçou, e eu precisava daquele abraço mais do que qualquer outra coisa que se possa precisar... Fechei meus olhos e esse foi meu erro, eu não podia me permitir perder detalhes importantes. Mas foi inevitável quando ele me abraçou meu mundo parou por um instante, e eu podia sentir o seu coração bater bem perto do meu, não havia mais nada entre nós.
Então a chuva passou, mas a minha vontade de estar com ele permanecia... Nos despedimos e ele se foi...
E agora minha unica certeza e que não tenho certeza de absolutamente nada!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010


Sem cobranças, vamos vivendo para ver o que a vida nos preparou... Meros mortais incompletos, com sentimentos que se confundem, com tantas certezas incertas, com tantos defeitos perfeitos.
Somos apenas uma parte contraditória daquilo que chamamos de humanos.
Conseguimos ser as criaturas mais racional-mente irracionais da face da terra, nós temos medo de ter coragem, alguns são verdadeiramente falsos e outros pateticamente irreverentes.
Somos apenas uma bomba relógio ambulante... Que pode se explodir e acabar com tudo e todos a nossa volta a qualquer momento...
Fomos programados para a todos os instantes estar em busca daquele tal desconhecido que chamamos de AMOR!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ela disse adeus e chorou... ♪


De longe eu o vi e vou confessar que hesitei em me aproximar... Mas fui, minhas pernas estavam bambas - ele estava lindo como sempre e me olhava com ternura - e já não era mais possível calcular a frequência das batidas do meu coração.
Por um segundo eu pensei que não conseguiria dizer tudo o que havia planejado quando o visse... E na verdade foi o que aconteceu, eu não disse nem uma palavra... Os olhos dele me hipnotizavam, era impossível me controlar.
Ele olhava para mim e se importava com o que eu dizia... Mas eu não dizia o que eu me importava.
Para minha surpresa, ele me calou com um beijo... Um simples beijo, que valeu por tudo o que eu nem podia imaginar. - Segredo -

E hoje eu me sinto bem por não ter dito tudo aquilo que estava na minha mente!
Evitando o drama!

sábado, 6 de novembro de 2010

Estaria tudo bem...


Estaria tudo completamente bem, exceto pelo fato de você não sair do meu pensamento.
Estaria todo bem, se eu colocasse na minha cabeça que você é só um cara, e que não se importa tanto comigo.
Estaria tudo bem, se eu pudesse gritar para todo o mundo que você é o MEU amor...
Mas de fato não está tudo bem... Falta seu cheiro, falta seu abraço, falta seu carinho em fim, falta você por completo.
Chorar, me martirizar, sofrer agora já não vai adiantar. Tenho medo do que posso ter criado, tenho absoluto medo do universo que criei, da fantasia que disseram para mim que era real.
Por mais uma vez falar sobre amor me incomoda... Não precisava ser assim, você sabe que não!

Música: Aquela paz - Charlie Brown Jr.
Frase: A desilusão é a visita da verdade.
Chico Xavier

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Na verdade eu me importo...


E eu me sentia completamente desolada. era exatamente como se eu não fosse bem vinda em qualquer lugar que seja, como se esse lar não fosse meu - e eu precisava de algo para chamar de meu, algo em que eu pudesse me apegar sem culpa - como se todas as pessoas a minha volta me tratassem apenas como uma segunda opção e isso me intrigava, mas não a ponto de me fazer enlouquecer.
Seria eu tão pouco importante, para sempre me sentir assim? Seria eu tão pouco importante para sempre ser a segunda na vida de quem quer que fosse, ser só a segunda ou quem sabe a terceira na vida das pessoas que eu considero primeiras?
E minha cabeça latejava enquanto eu pensava nisso - de fato era loucura sim - e eu me martirizava e aquilo parecia que nunca iria passar, e nada iria mudar, mesmo se eu chegasse a enlouquecer.
Talvez ninguém além de mim saiba como é se sentir assim, e eu não vejo beneficio algum em ser só a segunda, não vejo beneficio em ser a substituível - eu queria ser o mundo de alguém, eu queria estar no pensamento de alguém a todo tempo - pois é, nem tudo tem seu lado bom.
Vai ver a culpa isso tudo é única e exclusivamente minha, vai ver que sem perceber eu me fiz assim, eu me permiti ser a segunda...
E talvez agora isso já não tenha mais volta... Agora já é tarde demais para tentar mudar alguma coisa.
Talvez eu não seja tão importante mesmo!

Música: Epitáfio - Titãs
Frase: Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia com medo das picadelas das abelhas.
William shakespeare

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Contra mão...


Não consigo me expressar mais, tem algo errado acontecendo mais eu não sei bem o que é... Preciso de ar, talvez eu precise ir para outro lugar... Para um lugar onde ninguém me conheça, para um lugar onde não sou absolutamente ninguém.
Na verdade eu preciso evitar qualquer aproximação - elas me ferem - não sou a melhor pessoa para lidar com isso, não sei porque insisto...
Não vou usar contos da menina que chora dessa vez, só precisava desabafar de modo direto, um modo rápido, sem muitos palavrões, sem muitas palavras acusadoras, até porque a culpada disso tudo sou eu mesma... Estou sendo a vilã mais uma vez, me deixando levar por falsas promessas, falsos amores, em fim, tudo falso de novo.
E a pergunta é: quando vou aprender? Quando vou dizer para mim mesma que tá tudo errado, e simplesmente parar?