quinta-feira, 24 de março de 2011

Conversando comigo mesma


Ellen, você consegue dizer tudo que sente?
- De forma alguma, tem algo preso em minha garganta que impede a passagem das palavras mais profundas, tipo aquele "eu senti mesmo a sua falta" ou então algo do tipo "eu quero que todos saibam que agora somos só nós dois, você quer ser só meu pra sempre?". Algo que me impede de ser o que quero, e me forçando a ser o que sou.
Você tem alguma definição para a palavra amor?
- Mais uma vez vou ter que dar uma resposta negativa, o amor não se define, se sente e se vive, e ele pode ser muito bom, ou pode doer profundamente.
E qual amor você vive, aquele bom, ou o de sofrimento?
- Eu posso afirmar que o que vivo no momento é tão surreal que ainda não inventaram um nome para ele, eu não entendo o que vivo, eu apenas vivo, e procuro viver da melhor forma, se possível deixando transparecer os meus sentimentos - os que eu consigo demonstrar - para que se por alguma eventualidade eu não estiver mais com alguma das pessoas a minha volta, que elas saibam o quanto significaram para mim, e que saibam também que eu NUNCA tiver vergonha de demonstrar isso.
E por fim, me fale sobre seus planos.
- Meu plano é não fazer mais plano algum, porque afinal não quero me frustrar por um plano não realizado. Eu só preciso com que o meu HOJE seja feliz... E amanhã... Bom, amanhã quando chega já é hoje! Meio Carpe Diem...

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