E ela se questionava; em meio a algumas fotos surgira algumas lembranças que doíam, lembranças que a faziam querer não estar ali por hipótese alguma.
Era tudo mero questionamento, e ali ela se lembrava do que ele era, sim, do que ele era, e do que nunca mais vai voltar a ser, ela se lembrava e um leve mais estrangulante aperto tomava conta de seu coração, e a pergunta do dia, do ano do século era: - Como amar alguem que já não existe?
Ela vira as fotos que pelo visto eram recentes. Era o mesmo rosto, o mesmo sorriso e talvez ainda seja até a mesma voz, e não estava ai o problema. Ele não era mais ele mesmo, não era mais aquele que ela havia conhecido e amado, ele não era mais seu "anjo".
E agora ele é o suicida, aquilo que o que se vê não corresponde com o que se é. Agora ele é frio, mas não morto, é calado, mas não mudo; é distante na mesma cidade.
Mas o que fazer quando se ama a quem não mais existe? E a resposta é o sorriso que se usa pra disfarçar qualquer imperfeição.
E enquanto isso não passa, ela espera, um novo dia, um novo momento, um novo alguém, que não mude, que não se afaste, que não "morra vivo", ela espera por um novo amigo!
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