quarta-feira, 13 de abril de 2011

Batimentos me incomodam.


Ouço os meus batimentos cardíacos... Desejo que eles simplesmente parem, não aguento mais; sério; eles me incomodam... Se eles parassem seria um favor recíproco, eu não estragaria a vida de mais ninguém, e os batimentos não me incomodariam também, simples e complexo.
Nauseante, irrevogavelmente nauseante. Tudo sobre os meus ombros, cada vez mais pesado, outro dia ouvi dizer uma frase que dizia o seguinte: " Todos vão te magoar, agora resta você escolher por quem vale a pena sofrer". Mas o que fazer se o seu perfume ficou como tatuagem em minha pele? Bucha não remove feridas e curativos só as escondem... E só o tempo cura, deixando aquela imensa cicatriz que sempre que você olhar ela vai estar ali, da forma mais macabra, e quem ver a mesma vai dizer: " PUTZ, como você superou, parecia uma ferida grande e profunda. E você vai sorrir com vontade de chorar, e como uma praga, a cicatriz vira ferida outra vez... E mais tempo você vai precisar até que venha outro a declamar.
Ferida aberta arde, sem nem ao menos precisar tocar, e é completamente IMPOSSÍVEL esquecer que ela existe...
E quanto aos batimentos... Eles estão parando de vagar, e o que eu vou fazer? Esperar, sem válvula de escape, esperar que não tenha mais ninguém que consiga me machucar.
E dentro de tudo isso tem uma coisa que me conforta...
Corações só são partidos uma vez, o resto são só pequenos machucados que eu espero que não venham doer tanto assim!

Nenhum comentário:

Postar um comentário